tag:blogger.com,1999:blog-14300104628394008332024-03-05T03:10:16.399-03:00Paiva JuniorCoisas sérias e outras nem tanto.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06685892698264471595noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-1430010462839400833.post-79017845398892913182011-03-10T01:54:00.003-03:002011-03-10T01:58:21.826-03:00Brasil é destaque no Dia Mundial do Autismo, 2 de abril<meta charset="utf-8"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: rgb(41, 41, 41); font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "><p style="text-align: left; margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" ><meta equiv="Content-Type" content="text/html;charset=UTF-8"><img src="http://www.revistaautismo.com.br/images/stories/imagens/Autismo-DAY-EMKT.jpg" alt="Autismo-DAY-EMKT" width="200" height="271" style="border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-top-color: rgb(199, 199, 199); border-right-color: rgb(199, 199, 199); border-bottom-color: rgb(199, 199, 199); border-left-color: rgb(199, 199, 199); margin-top: 3px; margin-right: 3px; margin-bottom: 3px; margin-left: 3px; float: right; " />Originalmente publicado na <a href="http://RevistaAutismo.com.br/DiaMundial2011">Revista Autismo</a>.</span></p><p style="text-align: left; margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; "><meta charset="utf-8"></p><p style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">
<br />Não foi à toa que a ONU (Organização das Nações Unidas) decretou todo 2 de abril como sendo o Dia Mundial de Conscientização do Autismo (<em>World Autism Awareness Day</em>), desde 2008. Este é o quarto ano do evento mundial, que pede mais atenção ao transtorno do espectro autista (nome oficial do autismo), que é mais comum em crianças que AIDS, câncer e diabetes juntos.</p><p class="p4" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "> </p>No Brasil -- além do <a href="http://www.revistaautismo.com.br/images/stories/imagens/Autismo-DAY-EMKT.jpg" target="_blank" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">cartaz</a> (ao lado) e do <strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=fRy2rvdcIf0" target="_blank" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">vídeo da campanha</a></strong> --, a data será lembrada com a iluminação em azul (cor definida para o autismo) de vários prédios e monumentos importantes, entre eles, o Cristo Redentor (no Rio de Janeiro) -- que acabou de inaugurar uma moderna iluminação de LED -- com celebração presidida pelo bisco dom Augusto (às 18h30 do dia 1), a Ponte Estaiada, o Monumento às Bandeiras e o Viaduto do Chá (todos em São Paulo) e o prédio do Senado, em Brasília (outras ações podem ser vistas em<a href="http://revistaautismo.com.br/DiaMundial" target="_blank" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">http://RevistaAutismo.com.br/DiaMundial</a>). No restante do mundo, outros importantes pontos acenderão sua “luz azul”, como no ano passado o prédio Empire State, em Nova York (Estados Unidos) e a CN Tower, em Toronto, (Canadá) -- veja <a href="http://www.youtube.com/watch?v=SaZi04TMn5Q" target="_blank" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">neste vídeo</a>.<p></p><p style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "> </p><p class="p4" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">O autismo é uma síndrome complexa e muito mais comum do que se pensa. Atualmente, o número mais aceito no mundo é a estatística do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão do governo dos Estados Unidos: uma criança com autismo para cada 110. Estima-se que esse número possa chegar a 2 milhões de autistas no país, segundo o psiquiatra Marcos Tomanik Mercadante citou em audiência pública no Senado Federal no fim de 2010, onde discute-se uma lei exclusiva para o autismo, liderada pelo senador Paulo Paim (PT-RS). Mercadante é um dos autores da primeira (e por enquanto única) estatística brasileira, num programa piloto por amostragem na cidade de Atibaia (SP), que registrou naquela amostragem incidência de uma para cada 333 crianças -- publicada no final de fevereiro último. No mundo, segundo a ONU, acredita-se ter mais de 70 milhões de pessoas com autismo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem. A incidência em meninos é maior, tendo uma relação de quatro meninos para uma menina com autismo.</p><p class="p6" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "> </p><p class="p2" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">No ano passado, um discurso do presidente dos Estados Unidos, no dia 2, lembrou a importância da data: “Temos feito grandes progressos, mas os desafios e as barreiras ainda permanecem para os indivíduos do espectro do autismo e seus entes queridos. É por isso que minha administração tem aplicado os investimentos na pesquisa do autismo, detecção e tratamentos inovadores – desde a intervenção precoce para crianças e os serviços de apoio à família para melhorar o suporte para os adultos autistas”. Barack Obama ainda concluiu: “Com cada nova política para romper essas barreiras, e com cada atitude para novas reformas, nos aproximamos de um mundo livre de discriminação, onde todos possam alcançar seu potencial máximo”.</p><p class="p7" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">No Brasil, é preciso alertar, sobretudo, as autoridades e governantes para a criação de políticas de saúde pública para o tratamento e diagnóstico do autismo, além de apoiar e subsidiar pesquisas na área. Somente o diagnóstico precoce, e conseqüentemente iniciar uma intervenção precoce, pode oferecer mais qualidade de vida às pessoas com autismo, para a seguir iniciarmos estatísticas na área e termos idéia da dimensão dessa realidade no Brasil. E mudá-la.</p><p class="p7" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "><img title="Logo do Dia Mundial de Conscientização do Autismo" src="http://www.revistaautismo.com.br/images/stories/imagens/Logo_WAAD.jpg" alt="World Autism Awareness Day" width="200" style="border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-top-color: rgb(199, 199, 199); border-right-color: rgb(199, 199, 199); border-bottom-color: rgb(199, 199, 199); border-left-color: rgb(199, 199, 199); margin-top: 5px; margin-right: 5px; margin-bottom: 5px; margin-left: 5px; float: right; " /></p><p class="p7" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "> </p><p class="p7" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "><strong>Vários níveis no espectro</strong></p><p class="p7" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "><strong>
<br /></strong></p><p class="p7" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">O autismo faz parte de um grupo de desordens do cérebro chamado de transtorno invasivo do desenvolvimento (TID) – também conhecido como transtorno global do desenvolvimento (TGD). Para muitos, o autismo remete à imagem dos casos mais graves, mas há vários níveis dentro do espectro autista. Nos limites dessa variação, há desde casos com sérios comprometimentos do cérebro além de raros casos com diversas habilidades mentais, como a Síndrome de Asperger (um tipo leve de autismo) – atribuído inclusive a aos gênios Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Mozart e Einstein. Mas é preciso desfazer o mito de que todo autista tem um “superpoder”. Os casos de genialidade são raríssimos.</p><p class="p7" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; ">A medicina e a ciência de um modo geral sabem muito pouco sobre o autismo, descrito pela primeira vez em 1943 e somente 1993 incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID 10) da Organização Mundial da Saúde como um transtorno invasivo do desenvolvimento. Muitas pesquisas ao redor do mundo tentam descobrir causas, intervenções mais eficazes e a tão esperada cura. Atualmente diversos tratamentos podem tornar a qualidade de vida da pessoa com autismo sensivelmente melhor. E vale destacar que o neurocientista brasileiro Alysson Muotri conseguiu um primeiro passo para uma possibilidade futura de cura, em seu trabalho na Califórnia (EUA). Ele curou um neurônio autista em laboratório e trabalha no progresso de sua técnica na Universidade de San Diego. Tão importante quanto descobrir a cura, é permitir que os autistas de hoje sejam incluídos na sociedade e tenham mais qualidade de vida e respeito.</p><p style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "><span style="font-size: 8pt; "><strong>Paiva Junior</strong> é jornalista, editor-chefe da <strong>Revista Autismo</strong> (<a href="http://revistaautismo.com.br/" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">http://RevistaAutismo.com.br</a>) e pai do <strong>Giovani</strong>, de 3 anos e 10 meses, que está no espectro autista, e da <strong>Samanta</strong>, de 1 ano e 9 meses, que está tendo desenvolvimento típico (normal).</span></p><p class="p2" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; padding-left: 30px; "><span style="font-size: 8pt; "><strong>E-mail</strong>: <a href="" language="'JavaScript'" type="'text/javascript'"> <!-- var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy39118 = 'editor' + '@'; addy39118 = addy39118 + 'RevistaAutismo' + '.' + 'com' + '.' + 'br'; document.write( '<a>' ); document.write( addy39118 ); document.write( '<\/a>' ); //-->\n </script> <script language="'JavaScript'" type="'text/javascript'"> <!-- document.write( '<span style="\'display:">' ); //--> </script>Este endere%C3%A7o de e-mail est%C3%A1 protegido contra spambots. Voc%C3%AA deve habilitar o JavaScript para visualiz%C3%A1-lo. <script language="'JavaScript'" type="'text/javascript'"> <!-- document.write( '</' ); document.write( 'span>' ); //--> </script>" title="[GMCP] Compose a new mail to " rel="noreferrer" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); "><strong> </strong></a> <a href="mailto:editor@RevistaAutismo.com.br" title="[GMCP] Compose a new mail to editor@RevistaAutismo.com.br" rel="noreferrer" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">editor@RevistaAutismo.com.br</a> <strong>
<br /></strong></span></p><p class="p1" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; padding-left: 30px; "><span style="font-size: 8pt; "><strong>Twitter</strong>: <a href="http://twitter.com/RevistaAutismo" target="_blank" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">@RevistaAutismo</a> e <a href="http://twitter.com/PaivaJunior" target="_blank" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">@PaivaJunior</a></span></p><p class="p2" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; padding-left: 30px; "><span style="font-size: 8pt; "><strong>Facebook</strong>: <a href="http://fb.me/RevistaAutismo" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">http://fb.me/RevistaAutismo</a></span></p><p class="p8" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; padding-left: 30px; "> </p><p class="p8" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "><span style="color: rgb(255, 0, 0); ">*<strong>Permitida a reprodução</strong> citando-se a fonte com <a href="http://www.revistaautismo.com.br/diamundial2011" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">link para esta página</a>.</span></p><p class="p8" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "> </p><p class="p8" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "> </p><p class="p10" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "><span style="font-size: 14pt; "><strong>MAIS MATERIAL</strong></span></p><ul style="color: rgb(64, 64, 64); margin-top: 1em; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 2em; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; list-style-type: none; font-size: 12px; "><li style="margin-top: 0.2em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 13px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; line-height: 1em; background-image: url(http://www.revistaautismo.com.br/templates/revistaautismo_verde_top/images/postbullets.png); background-repeat: no-repeat no-repeat; ">Vídeo do Dia Mundial no Brasil: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=fRy2rvdcIf0" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">http://www.youtube.com/watch?v=fRy2rvdcIf0</a></li><li style="margin-top: 0.2em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 13px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; line-height: 1em; background-image: url(http://www.revistaautismo.com.br/templates/revistaautismo_verde_top/images/postbullets.png); background-repeat: no-repeat no-repeat; ">Resolução da ONU: <strong><a href="https://docs.google.com/viewer?url=http%3A%2F%2Fwww.kintera.org%2Fatf%2Fcf%2F%257B2DB64348-B833-4322-837C-8DD9E6DF15EE%257D%2FUNResolution_English.pdf" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">Baixar PDF (english)</a></strong> </li><li style="margin-top: 0.2em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 13px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; line-height: 1em; background-image: url(http://www.revistaautismo.com.br/templates/revistaautismo_verde_top/images/postbullets.png); background-repeat: no-repeat no-repeat; ">Dois vídeos com a mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, para o Dia do Autismo de 2010 estão publicados na internet no endereço <a href="http://www.un.org/en/events/autismday/sg_video_messages.shtml" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">http://www.un.org/en/events/autismday/sg_video_messages.shtml</a>, ambos no canal oficial da ONU no You Tube, com opção de legendas em português.</li><li style="margin-top: 0.2em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 13px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; line-height: 1em; background-image: url(http://www.revistaautismo.com.br/templates/revistaautismo_verde_top/images/postbullets.png); background-repeat: no-repeat no-repeat; ">Entrevista com o neuropesquisador brasileiro Alysson Muotri -<a href="http://www.revistaautismo.com.br/noticias/exclusivo-brasileiro-encontra-caminho-para-cura-de-90-dos-tipos-de-autismo-alem-de-rett" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">http://www.revistaautismo.com.br/noticias/exclusivo-brasileiro-encontra-caminho-para-cura-de-90-dos-tipos-de-autismo-alem-de-rett</a></li></ul><p class="p14" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "> </p><p class="p14" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "><strong>Fontes estatísticas:</strong></p><ul style="color: rgb(64, 64, 64); margin-top: 1em; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 2em; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; list-style-type: none; font-size: 12px; "><li style="margin-top: 0.2em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 13px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; line-height: 1em; background-image: url(http://www.revistaautismo.com.br/templates/revistaautismo_verde_top/images/postbullets.png); background-repeat: no-repeat no-repeat; "><strong>Estatísticas do CDC, EUA:</strong><a href="http://www.cdc.gov/features/countingautism/" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">http://www.cdc.gov/features/countingautism/</a><strong> e</strong><a href="http://www.cdc.gov/ncbddd/autism/data.html" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">http://www.cdc.gov/ncbddd/autism/data.html</a></li><li style="margin-top: 0.2em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 13px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; line-height: 1em; background-image: url(http://www.revistaautismo.com.br/templates/revistaautismo_verde_top/images/postbullets.png); background-repeat: no-repeat no-repeat; ">Psiquiatra Marcos Tomanik Mercadante no Senado: <a href="http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=105425&codAplicativo=2" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=105425&codAplicativo=2</a></li><li style="margin-top: 0.2em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 13px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; line-height: 1em; background-image: url(http://www.revistaautismo.com.br/templates/revistaautismo_verde_top/images/postbullets.png); background-repeat: no-repeat no-repeat; ">OMG - <a href="http://www.omg-facts.com/view/Facts/15129" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">http://www.omg-facts.com/view/Facts/15129</a></li><li style="margin-top: 0.2em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 13px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; line-height: 1em; background-image: url(http://www.revistaautismo.com.br/templates/revistaautismo_verde_top/images/postbullets.png); background-repeat: no-repeat no-repeat; ">Taca Now - <a href="http://www.tacanow.com/latest_autism_statistics.htm" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">http://www.tacanow.com/latest_autism_statistics.htm</a></li></ul><p class="p17" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "> </p><p class="p18" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; "><strong>English/Inglês -</strong><strong> </strong><strong>Mais material pode ser encontrado em:
<br /></strong></p><ul style="color: rgb(64, 64, 64); margin-top: 1em; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 2em; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; list-style-type: none; font-size: 12px; "><li style="margin-top: 0.2em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.2em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 13px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; line-height: 1em; background-image: url(http://www.revistaautismo.com.br/templates/revistaautismo_verde_top/images/postbullets.png); background-repeat: no-repeat no-repeat; "><strong><span style="font-weight: normal; "><strong><a href="http://www.worldautismawarenessday.org/" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">http://www.worldautismawarenessday.org</a></strong></span></strong></li></ul></span><div class="blogger-post-footer">---
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A conclusão é do neurocientista Alysson Muotri, que trabalha na pesquisa da cura do autismo nos EUA.</p><p class="p1" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; color: rgb(41, 41, 41); ">Em entrevista exclusiva com o neurocientista, que trabalha e reside em San Diego, na California, foi possível entender melhor o que a mídia mundial noticiou há três semanas: uma esperança para a cura do autismo. Aliás, as palavras “cura” e “autismo” jamais estiveram juntas na história da ciência. Só por esse fator, o trabalho já é um marco. Além de Alysson, os neurocientistas Carol Marchetto e Cassiano Carromeu formam o talentoso trio brasileiro que lidera esse trabalho.</p><p class="p1" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; color: rgb(41, 41, 41); ">Todas as reportagens citavam a cura do autismo. As mais detalhadas, porém, diziam que o tipo de autismo era a síndrome de Rett apenas. Sem entrar na discussão de Rett estar ou não incluída no espectro autista, isso incomodou muita gente e algumas pessoas que se animaram com a notícia se desapontaram ao saber que o trabalho foi feito apenas com essa síndrome -- que afeta quase que somente meninas (pois os meninos afetados morrem precocemente). Muitos diziam: “síndrome de Rett não é autismo!”. Então de nada valeria a pesquisa para os autistas.</p><p class="p1" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; color: rgb(41, 41, 41); ">Certo? Errado.</p><p style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; color: rgb(41, 41, 41); "> </p><p class="p1" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; color: rgb(41, 41, 41); ">Alysson não gosta de comentar trabalhos ainda não publicados, porém me revelou com exclusividade que seu próximo trabalho é exatamente o mesmo feito com síndrome de Rett, porém utilizando pacientes com autismo clássico, que deverá ser publicado em algum momento de 2011. E ainda adiantou que os resultados de um subgrupo dessa pesquisa foi o mesmo que conseguiu com os Rett: “os sintomas são similares aos de Rett, mas ainda não tentamos a reversão propriamente dita, mas acreditamos que deva funcionar da mesma forma; os experimentos estão incubando; tudo isso é muito recente ainda. E a filosofia é a mesma: se curar um neurônio, ele acredita que poderá curar o cérebro todo. Quando perguntei se ele já sabe onde será publicado esse trabalho e se tinha mais detalhes, a resposta foi imediata: “Não, ainda é muito cedo, precisamos terminar uma serie de experimentos”. Essa nova pesquisa envolveu vinte pacientes com autismo clássico. “Em alguns casos conseguimos descobrir a causa genética, o que facilita mais a interpretação dos dados”, explicou o brasileiro. Aliás, segundo ele, seria possível identificar o autismo em um exame, usando essa mesma técnica, mas isso hoje seria imensamente caro e complexo, portanto ainda inviável.</p><p class="p1" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; color: rgb(41, 41, 41); ">A droga para essa possível cura, possivelmente uma pílula, segundo Alysson deve vir em cinco ou dez anos, mas ele adverte: “Não se esqueça que a ciência muitas vezes dá um salto com grandes descobertas. Previ que este meu estudo demoraria uns dez anos e consegui fazê-lo em três anos”, explicou ele, referindo-se à descoberta do japonês Yamanaka de fazer uma célula “voltar no tempo” e reprogramá-la (<a href="http://g1.globo.com/platb/espiral/2010/02/02/da-pele-para-o-neuronio-o-caso-do-calhambeque-no-fundo-do-lago/" target="_blank" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">veja explicação neste link</a>), o que “acelerou” o trabalho do neurocientista.</p><p class="p1" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; color: rgb(41, 41, 41); ">Outra informação importante revelada por Alysson foi que ainda não se sabe como se comportará o cérebro quando curado do autismo. Tanto a pessoa pode simplesmente “acordar” do estado autista e passar a ter desenvolvimento típico (“normal”), como pode dar um “reset” no cérebro e ter que aprender tudo de novo, do zero, mas aprendendo naturalmente como as crianças neurotípicas (com desenvolvimento “normal”). Pode ser que a pessoa “curada” de autismo passe a ter outros gostos e interesses e até perder algumas habilidades que tinha antes, supõe o pesquisador brasileiro, que ainda tem um longo caminho pela frente no aprimoramento da sua técnica e na busca pela droga mais eficiente, que é o próximo passo das pesquisas. “É um trabalho importante, pois hoje há 1 autista para cada 105 crianças nos EUA”, informa ele.</p><p class="p1" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; color: rgb(41, 41, 41); "> </p><p class="p1" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; color: rgb(41, 41, 41); "><strong>INTERESSE DA INDÚSTRIA</strong></p><p class="p1" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; color: rgb(41, 41, 41); "> </p><p class="p1" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; color: rgb(41, 41, 41); ">Por último, ele revelou na entrevista que a indústria farmacêutica já o procurou, mas o laboratório vai seguir de forma independente também, com menos investimento, mas sem muito medo de riscos na busca pela cura definitiva do autismo para todas as idades, que é o desejo do palmeirense Alysson Muotri.</p><p class="p1" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; color: rgb(41, 41, 41); ">Esses laços evidentes com o país natal, faz o cientista “investir” em ajudar e incluir o Brasil nas pesquisas. Há uma parceria dele com uma equipe da USP (Universidade de São Paulo). A bióloga Karina Griesi Oliveira, passou um ano com os brasileiros na California aprendendo essa nova técnica de reprogramação celular (<a href="http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=4181&bd=1&pg=1&lg=" target="_blank" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">leia mais neste link da revista Pesquisa, da Fapesp</a>). “Com colaboração da Karina, estamos também trabalhando com alguns pacientes brasileiros”, destacou o paulistano, que também graduou-se na USP.</p><p class="p1" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; color: rgb(41, 41, 41); ">Muitos dados citados na entrevista, como a estatística de 1 para 105 ainda nem foram publicados, pois, como diz Alysson, estamos lidando aqui com a “nata” da ciência: É a <em>“cutting-edge science”</em>, definiu ele, em inglês. “Esse número foi divulgado na ultima reunião da Sociedade de Neurociências, realizada em novembro de 2010, em San Diego (EUA)”, contou ele, que lidera onze pessoas em sua equipe, que, em alguns momentos, chegou a ter vinte integrantes.</p><p class="p1" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; color: rgb(41, 41, 41); ">Os detalhes da pesquisa estão na <a href="http://g1.globo.com/platb/espiral/2010/11/29/combatendo-o-autismo-consertando-um-neuronio-de-cada-vez/" target="_blank" style="text-decoration: underline; color: rgb(165, 13, 18); ">coluna quinzenal "Espiral" de Alysson no portal G1</a> e a minha entrevista exclusiva completa com o neurocientista brasileiro -- que durou uma hora e dez minutos -- você poderá ler, na íntegra, na próxima edição da Revista Autismo, que sai no primeiro trimestre de 2011 -- valerá a pena aguardar!</p><p class="p4" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; color: rgb(41, 41, 41); ">Talvez hoje ainda não possamos dizer que o autismo é curável. Mas agora também não se pode mais dar a certeza de que seja incurável.</p><p class="p4" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; color: rgb(41, 41, 41); "><br /></p><p class="p4" style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; color: rgb(41, 41, 41); "><span style="font-size: 8pt; "><strong>Paiva Junior</strong> é editor-chefe da Revista Autismo e entrevistou Alysson Muotri, por telefone, no dia 02.dez.2010.</span> </p><hr style="color: rgb(41, 41, 41); font-size: 12px; "><p style="margin-top: 0.5em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; font-size: 12px; text-align: justify; color: rgb(41, 41, 41); "> <span class="Apple-style-span" style="color: rgb(255, 0, 0); font-size: 11px; ">*Texto originalmente publicado no site da <b>Revista Autismo</b>, no <a href="http://revistaautismo.com.br/noticias/exclusivo-brasileiro-encontra-caminho-para-cura-de-90-dos-tipos-de-autismo-alem-de-rett">artigo que pode ser acessado por este link</a>.</span></p></span><div class="blogger-post-footer">---
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Neste mês de agosto (2010), será lançada a </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Revista Autismo</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> e o site </span><a href="http://www.revistaautismo.com.br/" target="_blank"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">RevistaAutismo.com.br</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> com muito material sobre o assunto. Também no Twitter a publicação tem um canal para divulgação e interação (</span><a href="http://www.twitter.com/RevistaAutismo" target="_blank"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">@RevistaAutismo</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">).</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">A revista será impressa, de circulação nacional e gratuita. Haverá também uma versão eletrônica, online com 100% do conteúdo, além de material extra para ser compartilhado, com acesso irrestrito. O objetivo é levar informação a profissionais e principalmente a pais envolvidos com o autismo, ajudando essencialmente aos que não têm acesso à internet (ou habilidade com a tecnologia), além de democratizar a informação sobre autismo e conscientizar a sociedade sobre essa tão complexa síndrome, que precisa urgente de políticas de saúde pública.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Edição zero</span></b></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">A edição de lançamento (número zero) terá artigos de profissionais de renome, como o neuropediatra </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">José Salomão Schwartzman</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">, o médico </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Walter Camargos Jr.</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">, especialista em Psiquiatria da infância e adolescência, a médica </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Simone Pires</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">, especialista em Protocolo DAN!, entre muitos outros textos de qualidade.</span></div></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Para o material extra de cada artigo, a </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Revista Autismo</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> utiliza a tecnologia de </span><a href="http://qrcode.revistaautismo.com.br/"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">QR Codes</span></i></a><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> (</span><a href="http://qrcode.revistaautismo.com.br/"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">saiba mais aqui</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">), uma espécie de </span><a href="http://qrcode.revistaautismo.com.br/"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">código de integração de mídias</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">, que pode ser lido por celulares com câmera e </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">webcams</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> em computadores, ligando o leitor a um material online complementar e atualizado.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Para mim (</span><a href="http://www.twitter.com/PaivaJunior"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">@PaivaJunior</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">), que sou o editor-chefe da revista, "o lançamento da publicação, que está com ótimo conteúdo e um design moderno, será um marco para o autismo no Brasil".</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Então anote na sua agenda: agosto de 2010 é o mês de lançamento da </span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Revista Autismo</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">, que estará, na íntegra, no site </span><a href="http://www.revistaautismo.com.br/"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">RevistaAutismo.com.br</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> para você ler e divulgar.</span></div></span><div class="blogger-post-footer">---
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Assim é descrito o autismo por autoridades no assunto nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil não há estatística sobre a síndrome, apenas uma estimativa de 2007: quando o <span class="apple-style-span">país tinha uma população de cerca de 190 milhões de pessoas, havia aproximadamente um milhão de casos de autismo, segundo o Projeto Autismo, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, da Universidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></span></p> <p style="margin-top:4.8pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;line-height:150%"><span class="apple-style-span"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";color:black;">Os números impressionaram com o salto de </span></span><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";color:black;">um caso a cada 2.500 crianças na década de 1990, para o número assustador de uma criança com autismo a cada 110 nascidos em média. Os números são de dezembro de 2009, segundo o CDC (Centers of Deseases Control and Prevention), do governo dos Estados Unidos. No mundo, segundo a ONU, acredita-se ter mais de 70 milhões de pessoas com autismo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem. A incidência em meninos é maior, tendo uma relação de quatro meninos para uma menina com autismo. Na Inglaterra, há estudos de que o número possa ser de uma criança autista a cada 58 nascidos, segundo estudo da Universidade de Cambridge – que anteriormente era de um a cada cem.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:4.8pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";color:black;">A fim de alertar o planeta para essa tão séria questão, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou a partir de 2008 o <b>Dia Mundial da Conscientização do Autismo </b><span style="mso-bidi-font-weight:bold">(</span></span><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";color:#333333;">World Autism Awareness Day</span></i><span style="Arial","sans-serif";font-family:";color:#333333;">)</span><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";color:black;">, no dia 2 de abril<span class="apple-converted-space"> de cada ano e decretou abril como o mês do autismo no planeta.</span> Para 2010, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, destacou a importância da inclusão social. “Lembremo-nos que cada um de nós pode assumir essa responsabilidade. Vamos nos unir às pessoas com autismo e suas família para uma maior sensibilização e compreensão”, disse ele na mensagem deste ano, mencionando ainda a complexidade do autismo, que precisa de muita pesquisa. Vários monumentos e grandes construções ao redor do mundo se propuseram a iluminar-se de azul como manifestação em favor dessa conscientização no dia 2, como o prédio Empire State, em Nova York, nos Estados Unidos, e a CN Tower, em Toronto, no Canadá.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:4.8pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";color:black;">Um discurso do presidente dos Estados Unidos, no dia 2, lembrou a importância da data: “Temos feito grandes progressos, mas os desafios e as barreiras ainda permanecem para os indivíduos do espectro do autismo e seus entes queridos. É por isso que minha administração tem aplicado os investimentos na pesquisa do autismo, detecção e tratamentos inovadores – desde a intervenção precoce para crianças e os serviços de apoio à família para melhorar o suporte para os adultos autistas”. Barack Obama ainda concluiu: “Com cada nova política para romper essas barreiras, e com cada atitude para novas reformas, nos aproximamos de um mundo livre de discriminação, onde todos possam alcançar seu potencial máximo”.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:4.8pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";color:black;">No Brasil, é preciso alertar, sobretudo, as autoridades e governantes para a criação de políticas de saúde pública para o tratamento e diagnóstico do autismo, além de apoiar e subsidiar pesquisas na área. Somente o diagnóstico precoce, e conseqüentemente iniciar uma intervenção precoce, pode oferecer mais qualidade de vida às pessoas com autismo, para a seguir iniciarmos estatísticas na área para termos idéia da dimensão dessa realidade no Brasil. E mudá-la.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:4.8pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";color:black;">A criação do Sistema Nacional Integrado de Atendimento à Pessoa Autista poderá colocar o Brasil na vanguarda da luta contra o autismo, através de um projeto de lei prestes a tramitar no Senado, com um texto elaborado por diversas entidades ligadas à causa. Se aprovada, a legislação será uma das primeiras no mundo a priorizar o autismo como caso de saúde pública em todo o país, incluindo cadastro, capacitação de profissionais de saúde, criação de centros de atendimento especializado, além da inclusão do autista no grupo das pessoas portadoras de deficiência. O projeto tem o senador Paulo Paim (PT-RS) como relator, que discursou no Senado, no dia 5, lembrando o Dia Mundial do Autismo: “O Senado Federal vai cumprir a sua parte na discussão desse assunto tão importante a partir da Comissão de Direitos Humanos (CDH). Estamos elaborando uma programação para discutirmos – se necessário for, inclusive, em outros Estados –, em audiência, a proposta que já está na CDH. Tenho conversado muito com as entidades ligadas à causa, e elas são unânimes em afirmar que faltam políticas públicas direcionadas ao problema e mais investimentos em pesquisa para, com precisão, diagnosticar a doença de forma precoce”, finalizou Paim.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:4.8pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";color:black;">Não é, porém, somente no Brasil que os pais de autistas sofrem atualmente, na maioria das vezes sem diagnóstico precoce e tratamento adequado para seus filhos. Recentes descobertas de um grupo de médicos e bioquímicos estadunidenses, todos eles pais de autistas, têm causado polêmica e espanto em boa parte da comunidade científica mais tradicional. Essas descobertas contrariam o que se admite atualmente, pois segundo essa nova tese, o autismo não seria um mero transtorno mental, mas resultado de uma grave intoxicação, sendo o autismo uma conseqüência – essa nova abordagem divide a opinião de profissionais de saúde e assusta a indústria farmacêutica.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:4.8pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";color:black;">No fim de março, numa conferência em Brasília, médicos e cientistas brasileiros e estadunidenses foram praticamente unânimes ao reforçar a nova tese. Segundo eles, os autistas têm muita dificuldade de eliminar toxinas do organismo, e a situação seria agravada por uma disfunção gastrointestinal que facilita a absorção de toxinas pelo intestino, fazendo com que entrem na corrente sanguínea chegando ao cérebro, o que justificaria o comportamento autístico.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:4.8pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";color:black;"><o:p> </o:p></span></p> <p style="margin-top:4.8pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;line-height:150%"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";color:black;">Vários níveis<o:p></o:p></span></b></p> <p style="margin-top:4.8pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";color:black;">O </span><span style="Arial","sans-serif"font-family:";">autismo faz parte de um grupo de desordens do cérebro chamado de Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (TID) – também conhecido como Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD). Para muitos, o autismo remete à imagem dos casos mais graves, mas há vários níveis dentro do espectro autista. Nos limites dessa variação, há desde casos com sérios comprometimentos do cérebro a raros casos com diversas habilidades mentais, com a Síndrome de Asperger (um tipo leve de autismo) – atribuído inclusive a aos gênios Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Mozart e Einstein.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:4.8pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"font-family:";">A medicina e a ciência de um modo geral sabem muito pouco sobre o autismo, descrito pela primeira vez em 1943 e somente 1993 incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID 10) da Organização Mundial da Saúde como um transtorno invasivo do desenvolvimento. Muitas pesquisas ao redor do mundo tentam descobrir causas, intervenções mais eficazes e a tão esperada cura. Atualmente diversos tratamentos podem tornar a qualidade de vida da pessoa com autismo sensivelmente melhor.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:7.5pt;margin-left:0cm; text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"font-family:";">Para este ano haverá, entre outros eventos promovidos pela ONU, o lançamento do documentário <span class="apple-style-span"><span style="color:#333333;">"A Mother’s Courage: Talking Back to Autism” (Coragem de mãe: falando sobre o autismo, em tradução livre), narrado pela premiada atriz Kate Winslet (de Titanic). </span></span><span style="color:#333333;">O filme fala sobre uma mãe islandesa que viaja para os Estados Unidos em busca de novas terapias para o filho que é autista. E no dia 22, a ONU promoverá um painel de discussão no Catar, conduzido por Jazeera Riz Al Khan, com pais, terapeutas e outros profissionais envolvidos com o tema “O Impacto do Autismo na Família”.<o:p></o:p></span></span></p><p style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:7.5pt;margin-left:0cm; text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"font-family:";"><span style="color:#333333;"><br /></span></span></p><p style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:7.5pt;margin-left:0cm; text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"font-family:";"><span style="color:#333333;"></span></span></p><span style="Arial","sans-serif"font-family:";"><span style="color:#333333;"><p class="MsoNormal" style="line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";font-size:12.0pt;color:#333333;">Mais material<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height:normal"><b><span style="font-family:";"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><i><span class="Apple-style-span" style="color:#FF0000;">(atualizado em 21/06/2010)</span></i></span></span></b></p> <p style="text-align: left;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; line-height: 150%; "><span style="Arial","sans-serif";font-family:";color:#333333;">Dois vídeos com a mensagem do </span><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";color:black;">Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, para o Dia do Autismo de 2010 estão publicados na internet no endereço </span><a href="http://www.un.org/en/events/autismday/sg_video_messages.shtml"><span style="Arial","sans-serif"font-family:";">http://www.un.org/en/events/autismday/sg_video_messages.shtml</span></a><span style="Arial","sans-serif";font-family:";color:#333333;">, ambos </span><span style="Arial","sans-serif";font-family:";color:black;">no canal oficial da ONU no You Tube, com opção de legendas em português.<o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: left;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; line-height: 150%; "><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";color:black;"><o:p> </o:p></span></b></p> <p style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:7.5pt;margin-left:0cm; text-align:justify;line-height:150%"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";color:black;"><o:p> </o:p></span></b></p> <p style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:7.5pt;margin-left:0cm; line-height:150%"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";color:black;">Fontes estatísticas:<o:p></o:p></span></b></p> <p style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:7.5pt;margin-left:36.0pt; text-indent:-18.0pt;line-height:150%;mso-list:l0 level1 lfo1"><span style="font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family:Symbol;"><span style="mso-list:Ignore">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";color:black;">Estatísticas do CDC, EUA: </span><span style="font-family:";color:black;"><a href="http://www.cdc.gov/features/countingautism/"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">http://www.cdc.gov/features/countingautism/</span></a></span><span style="Arial","sans-serif";font-family:";color:black;"> e </span></b><a href="http://www.cdc.gov/ncbddd/autism/data.html">http://www.cdc.gov/ncbddd/autism/data.html</a></p> <p style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:7.5pt;margin-left:36.0pt; text-indent:-18.0pt;line-height:150%;mso-list:l0 level1 lfo1"><span style="font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family:Symbol;"><span style="mso-list:Ignore">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="Arial","sans-serif";font-family:";color:black;">Universidade de Cambridge, Inglaterra:</span></b> <a href="http://www.dailymail.co.uk/health/article-466966/One-58-British-children-autistic-new-figures-reveal.html">http://www.dailymail.co.uk/health/article-466966/One-58-British-children-autistic-new-figures-reveal.html</a></p><p style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:7.5pt;margin-left:36.0pt; text-indent:-18.0pt;line-height:150%;mso-list:l0 level1 lfo1"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:Arial, sans-serif;">Mais material pode ser encontrado em:</span></p><p style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:7.5pt;margin-left:36.0pt; text-indent:-18.0pt;line-height:150%;mso-list:l0 level1 lfo1"></p><p style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:7.5pt;margin-left:0cm; line-height:150%"><a href="http://www.worldautismawarenessday.org/site/c.egLMI2ODKpF/b.3917089/k.E97F/Materials.htm">http://www.worldautismawarenessday.org/site/c.egLMI2ODKpF/b.3917089/k.E97F/Materials.htm</a><span style="Arial","sans-serif";font-family:";color:#333333;"><o:p></o:p></span></p><p></p></span></span><p></p><div class="blogger-post-footer">---
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Estimou-se em 2007 que n<span class="apple-style-span">o Brasil, país com uma população de cerca de 190 milhões de pessoas naquele ano, havia cerca de 1 milhão de casos de autismo, segundo o Projeto Autismo, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, da Universidade de São Paulo. </span>No mundo, há mais de 35 milhões de pessoas com autismo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:4.8pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";color:black;">A fim de alertar o planeta para essa tão séria questão, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou em 2008 o <b>Dia Mundial da Conscientização do Autismo </b><span style="mso-bidi-font-weight:bold">(</span></span><span style="Arial","sans-serif";font-family:";color:#333333;">World Autism Awareness Day)</span><span style="Arial","sans-serif";font-family:";color:black;">, no dia 2 de abril<span class="apple-converted-space"> de cada ano.</span> Para 2010, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, destacou a importância da inclusão social. “Lembremo-nos que cada um de nós pode assumir essa responsabilidade. Vamos nos unir às pessoas com autismo e suas família para uma maior sensibilização e compreensão”, disse ele na mensagem deste ano, mencionando ainda a complexidade do autismo, que precisa de muita pesquisa. Vários monumentos e grandes construções ao redor do mundo se propuseram a iluminar-se de azul como manifestação em favor dessa conscientização no dia 2, como o prédio Empire State, em Nova York, nos Estados Unidos.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:4.8pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";color:black;">No Brasil, é preciso alertar, sobretudo, as autoridades e governantes para a criação de políticas de saúde pública para o tratamento e diagnóstico do autismo, além de apoiar e subsidiar pesquisas na área. Somente o diagnóstico precoce, e consequentemente iniciar uma intervenção precoce, pode oferecer mais qualidade de vida às pessoas com autismo, para a seguir iniciarmos estatísticas na área para termos idéia da dimensão dessa realidade no Brasil. E mudá-la.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:4.8pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";color:black;">O </span><span style="Arial","sans-serif"font-family:";">autismo faz parte de um grupo de desordens do cérebro chamado de Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (TID) – também conhecido como Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD). Para muitos, o autismo remete à imagem dos casos mais graves, mas há vários níveis dentro do espectro autista. Nos limites dessa variação, há desde casos com sérios comprometimentos do cérebro a raros casos com diversas habilidades mentais, com a Síndrome de Asperger (um tipo leve de autismo) – atribuído inclusive a aos gênios Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Mozart e Einstein.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:4.8pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"font-family:";">A medicina e a ciência de um modo geral sabem muito pouco sobre o autismo, descrito pela primeira vez em 1943 e somente 1993 incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID 10) da Organização Mundial da Saúde como um transtorno invasivo do desenvolvimento. Muitas pesquisas ao redor do mundo tentam descobrir causas, intervenções mais eficazes e a tão esperada cura. Atualmente diversos tratamentos podem tornar a qualidade de vida da pessoa com autismo sensivelmente melhor.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:7.5pt;margin-left:0cm; text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"font-family:";">Para este ano haverá, entre outros eventos promovidos pela ONU, o lançamento do documentário <span class="apple-style-span"><span style="color:#333333;">"A Mother’s Courage: Talking Back to Autism” (Coragem de mãe: falando sobre o autismo, em tradução livre), narrado pela premiada atriz Kate Winslet (de Titanic). </span></span><span style="color:#333333;">O filme fala sobre uma mãe islandesa que viaja para os Estados Unidos em busca de novas terapias para o filho que é autista.<o:p></o:p></span></span></p> <p style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:7.5pt;margin-left:0cm; text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";color:#333333;">Além do dia 2, o mês de abril é considerado o mês da conscientização do autismo no mundo.<o:p></o:p></span></p><p style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:7.5pt;margin-left:0cm; text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";color:#333333;"><br /></span></p><p style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:7.5pt;margin-left:0cm; text-align:justify;line-height:150%"><span style="font-family:";color:#333333;"><b>Vídeos da ONU<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> - Com opção de legendas em português</span></b></span></p><p style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:7.5pt;margin-left:0cm; text-align:justify;line-height:150%"><span style="Arial","sans-serif"; font-family:";color:#333333;"><br /><br /><object width="445" height="364"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/wpsI20cC4q0&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&color1=0x006699&color2=0x54abd6&border=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/wpsI20cC4q0&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&color1=0x006699&color2=0x54abd6&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="445" height="364"></embed></object><br /><br /><object width="445" height="364"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/cyp3iL4jrPI&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&color1=0x006699&color2=0x54abd6&border=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/cyp3iL4jrPI&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&color1=0x006699&color2=0x54abd6&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="445" height="364"></embed></object></span></p><div class="blogger-post-footer">---
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E fazer quase uma continuação da <a style="color: rgb(204, 0, 0);" href="http://paivajunior.blogspot.com/2009/06/o-tempo.html">minha reflexão sobre <span style="font-weight: bold;">o tempo</span></a>.<br /><br /><div class="texto_blog"><div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://portalexame.abril.com.br/fwa/imagem/1244123423974_35.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 282px; height: 190px;" src="http://portalexame.abril.com.br/fwa/imagem/1244123423974_35.jpg" alt="" border="0" /></a><span style=";font-family:Arial;font-size:85%;" ><span class="765252520-28042009"></span></span></div><blockquote><div><span style=";font-family:Arial;font-size:85%;" ><span class="765252520-28042009">"Aí um dia você toma um avião para Paris, a lazer ou a trabalho, em um vôo da Air France, em que a comida e a bebida têm a obrigação de oferecer a melhor experiência gastronômica de bordo do mundo, e o avião mergulha para a morte no meio do Oceano Atlântico. Sem que você perceba, ou possa fazer qualquer coisa a respeito, sua vida acabou. Numa bola de fogo ou nos 4 000 metros de água congelante abaixo de você naquele mar sem fim. Você que tinha acabado de conseguir dormir na poltrona ou de colocar os fones de ouvido para assistir ao primeiro filme da noite ou de saborear uma segunda taça de vinho tinto com o cobertorzinho do avião sobre os joelhos. Talvez você tenha tido tempo de ter a consciência do fim, de que tudo terminava ali. Talvez você nem tenha tido a chance de se dar conta disso. Fim. </span></span></div><div><span style=";font-family:Arial;font-size:85%;" ><span class="765252520-28042009"></span></span> </div><div><span style=";font-family:Arial;font-size:85%;" ><span class="765252520-28042009"><br />Tudo que ia pela sua cabeça desaparece do mundo sem deixar vestígios. Como se jamais tivesse existido. Seus planos de trocar de emprego ou de expandir os negócios. Seu amor imenso pelos filhos e sua tremenda incapacidade de expressar esse amor. Seu medo da velhice, suas preocupações em relação à aposentadoria. Sua insegurança em relação ao seu real talento, às chances de sobrevivência de suas competências nesse mundo que troca de regras a cada seis meses. Seu receio de que sua mulher, de cuja afeição você depende mais do que imagina, um dia lhe deixe. Ou pior: que permaneça com você infeliz, tendo deixado de amá-lo. Seus sonhos de trocar de casa, sua torcida para que seu time faça uma boa temporada, o tesão que você sente pela ascensorista com ar triste. Suas noites de insônia, essa sinusite que você está desenvolvendo, suas saudades do cigarro. Os planos de voltar à academia, a grande contabilidade (nem sempre com saldo positivo) dos amores e dos ódios que você angariou e destilou pela vida, as dezenas de pequenos problemas cotidianos que você tinha anotado na agenda para resolver assim que tivesse tempo. Bastou um segundo para que tudo isso fosse desligado. Para que todo esse universo pessoal que tantas vezes lhe pesou toneladas tenha se apagado. Como uma lâmpada que acaba e não volta a acender mais. Fim.</span></span></div><div><span style=";font-family:Arial;font-size:85%;" ><span class="765252520-28042009"></span></span> </div><div><span style=";font-family:Arial;font-size:85%;" ><span class="765252520-28042009"><br />Então, aproveite bem o seu dia. Extraia dele todos os bons sentimentos possíveis. Não deixe nada para depois. Diga o que tem para dizer. Demonstre. Seja você mesmo. Não guarde lixo dentro de casa. Nem jogue seu lixo no ambiente. Não cultive amarguras e sofrimentos. Prefira o sorriso. Dê risada de tudo, de si mesmo. Não adie alegrias nem contentamentos nem sabores bons. Seja feliz. Hoje. Amanhã é uma ilusão. Ontem é uma lembrança. Só existe o hoje."</span></span></div></blockquote><div><span style=";font-family:Arial;font-size:85%;" ><span class="765252520-28042009"></span></span></div></div>Brilhantemente, o jornalista Adriano Silva descreve neste texto uma boa maneira de se viver o momento, o presente. Não foi à toa que o texto foi replicado na web. E mesmo sabendo que é um clichê, digo que o jornalista repete por escrito o que cantou <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renato_Russo">Renato Russo</a>, que "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã", é preciso ser honesto consigo mesmo, é preciso ter coragem de assumir o que se gosta ou não, de quem se gosta ou não, o que se pensa, o que se concorda ou discorda.<br /><br />Também não é para ser como o "<a href="http://busca2.globo.com/Busca/fantastico/?query=sincero&dataA=dd%2Fmm%2Faaaa&dataB=dd%2Fmm%2Faaaa&ordenacao=&offset=1&xargs=&formato=&requisitor=fantastico&aba=&filtro=subeditorias%3A%5E%22O+Super+Sincero%22%24&on=&formatos=0%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0%2C0">Super Sincero</a>", personagem de Luiz Fernando Guimarães no quadro com o mesmo nome, no <a href="http://fantastico.globo.com/">Fantástico</a>. A "supersinceridade" pode trazer malefícios, pode soar rude e agressiva em muito momentos. Bom senso, porém, não faz mal a ninguém (para tudo, aliás). Não se deve agredir (com palavras, lógico) apenas para ser sincero. Se não for relevante, importante, conveninente, muitas vezes o silêncio vale mais que mil palavras. Agora, se for para lhe fazer mal, diga, exponha, rasgue o verbo. Fale hoje!<br /><br />E, só para linkar com o tema, o hoje, vale ler o pequeno texto "<a style="font-weight: bold;" href="http://portalexame.abril.com.br/blogs/diretodopregao/20090705_listar_dia.shtml?permalink=178604">O Brasil é o país do presente</a>", do jornalista <a href="mailto:eduardo.salgado@abril.com.br">Eduardo Salgado</a>, publicado ontem (05/07/2009), no mesmo portal, da revista Exame.<br /><br />Se somos o país do presente (finalmente!) e se o importante é o hoje. Façamos algo, mexamo-nos, reajamos!, por nós mesmos, pelos que amamos, pela cidade, pelo país, pelo planeta, pelo futuro, pelo presente, POR HOJE.<br /><br />O que você tem feito?<br /><br /><ul style="color: rgb(255, 0, 0);"><li><span style="font-weight: bold;">PS</span>: Para quem se interessar, acesse os demais artigos do Adriano Silva, na <a href="http://portalexame.abril.com.br/blogs/manualdoexecutivo/listar1.shtml">blog "Manual do Executivo Ingênuo"</a>, no <a href="http://portalexame.abril.com.br/">portal da revista Exame</a>.</li></ul><div class="blogger-post-footer">---
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---</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06685892698264471595noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1430010462839400833.post-35616583211111409602009-06-27T23:00:00.014-03:002009-06-28T13:41:28.341-03:00O tempoDê um pouco do seu tempo para o texto a seguir:<br /><blockquote>"Cadê a previsão do tempo? Não deu tempo de fazer. Me dá um tempo, então! No meu tempo não se dizia isso. Pra mim não tem tempo ruim, farei eu mesmo. Faria, se eu deixasse você usar esse tempo verbal. Em tempo, façamos nós. Se fizermos juntos, será como música cantada fora do tempo. Nem se for uma parceria temporária? Sim, e faz tempo que penso isso. Ah, dá um tempo!"<br /></blockquote>Imagine esse texto sem a palavra "<span style="font-weight: bold;">tempo</span>". Poderia ser mais ou menos assim:<br /><blockquote>"Cadê a previsão do clima? Não tive disponibilidade para fazer. Me deixe, então! Na minha época não se dizia isso. Pra mim não há problema, farei eu mesmo. Faria, se eu deixasse você usar o futuro do presente. Aliás, façamos nós. Se fizermos juntos, será como música cantada fora de compasso. Nem se for uma parceria provisória? Sim, e há anos que penso isso. Ah, me deixe!"<br /></blockquote>Segundo o <a href="http://www.dicionariohouaiss.com.br/">dicionário Houaiss</a>, o tempo é, entre outras 16 definições, a<span class="preto"> <span style="font-style: italic;">"duração relativa das coisas que cria no ser humano a ideia de presente, passado e futuro"</span></span>. Tempo é exatamente o que não tenho para escrever este texto, porém, acreditei naquela famosa frase "O tempo é a gente que faz" -- e o fiz.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu9CgROycU5ooBGZNPtbOhyNpCqI-UuROJCL-9kqTc9D5LKloj-xpB-A_avF5lotxfu_B6vERLAAgoctV2Dy5kzjXeVSMfRKB2U-_u4ZaTTTCxgxFV0UBu1hPaQtDjn8tbjj1uFuAKgBg/s1600-h/tempo.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px; height: 259px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu9CgROycU5ooBGZNPtbOhyNpCqI-UuROJCL-9kqTc9D5LKloj-xpB-A_avF5lotxfu_B6vERLAAgoctV2Dy5kzjXeVSMfRKB2U-_u4ZaTTTCxgxFV0UBu1hPaQtDjn8tbjj1uFuAKgBg/s320/tempo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352396545594054962" border="0" /></a>Falo do tempo que passa, que "não pára" --<span style="font-size:85%;"> como cantava <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cazuza">Cazuza</a></span> -- e urge. Alguns dizem que o tempo ruge, mas é mentira, o tempo não é um leão para rugir. Pela expressão correta, o tempo "urge", do verbo urgir, conforme a sexta, das oito definições do mesmo <a href="http://www.dicionariohouaiss.com.br/">Houaiss</a>, urgir significa<span class="preto"><span class="exemplo"><span class="preto"><span class="exemplo"><span class="preto"><span class="exemplo"><span class="preto"><span class="exemplo"><span class="preto"><span class="exemplo"><span class="preto"> <span style="font-style: italic;">"não admitir demora ou atraso"</span> -- e neste caso é <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Predica%C3%A7%C3%A3o_verbal">intransitivo</a> <span style="font-size:85%;">(...só pra relembrar a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_morfol%C3%B3gica">Análise Morfológica</a>)</span>.<br /><br />Não falo do tempo, clima. Nem falo do tempo da música, nem do verbal, nem da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tempo_%28Marvel_Comics%29">personagem dos quadrinhos</a>, muito menos da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Kindembu">divindade da mitologia bantu</a>.<br /><br />O tempo é tão complexo que, na Grécia Antiga, havia duas palavras para o termo: </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><span class="preto"><span class="exemplo"><span class="preto"><span class="exemplo"><span class="preto"><span class="exemplo"><span class="preto"><span class="exemplo"><span class="preto"><span class="exemplo"><span class="preto"><span style="font-style: italic;">Kairos </span><span style="font-size:85%;">(lê-se <span style="font-style: italic;">"Cairós"</span>)</span>, "o momento certo", "oportuno", em teologia é o "tempo de Deus"; e </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><span class="preto"><span class="exemplo"><span class="preto"><span class="exemplo"><span class="preto"><span class="exemplo"><span class="preto"><span class="exemplo"><span class="preto"><span class="exemplo"><span class="preto"><span style="font-style: italic;">Chronos</span>, o "tempo dos homens", sequencial, o do relógio, que pode ser medido (em anos, dias, horas...). É este último a que me refiro, retratado com plasticidade e "liquidez" por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Salvador_Dali">Salvador Dali</a> <span style="font-style: italic;font-size:85%;" >(imagem acima)</span>, sob influência da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_relatividade">teoria da relatividade</a>, de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_Einstein">Einstein</a>, em que a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Quarta_dimens%C3%A3o">quarta dimensão</a> é o tempo.<br /><br />Complexo, mas todos o têm. Como o usam é o diferencial. </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Darwin">Darwin</a>, aquele da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sele%C3%A7%C3%A3o_natural">teoria da seleção natural</a>, disse: <span style="font-style: italic;">"O homem que tem coragem de desperdiçar uma hora do seu tempo não descobriu o valor da vida"</span>. Grande verdade esta. As 24 horas são iguais para todos. Alguns as fazem parecer 48, outros, 12 ou menos. É preciso planejar-se. É preciso valorizá-lo. É preciso usar o tempo e não perder tempo.<br /><br />Usá-lo é investir nele. Fazer tudo a seu tempo. Pesar o que é temporário e o que é permanente. Tempo para pensar, tempo para agir. Para a atitude não ser temporã. Que seja em tempo. Que dê tempo. Que a consequência da sua atitude seja marcada pelo tempo Kairos, especial, o "tempo de Deus". Pois no tempo Chronos, o "dos homens", estará registrada, medida. Enfim, usar bem o tempo, é ser a frente de seu tempo, saber quando dar tempo ao tempo, e ter tempo para o que realmente vale -- é o que tenho tentado, e já faz tempo.<br /><br />Por falar em Kairos e Chronos, o ápice da intersecção entre esses dois tempos, foi <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_Cristo">Jesus Cristo</a> dividir o tempo, a História, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anno_Domini">antes (a.C.)e depois (d.C) Dele</a>, foi o cruzamento entre Chronos e Kairos, admitido até mesmo por historiadores céticos e ateus.<br /><br />Há inevitavelmente os que desperdiçam neurônios e tempo com ideias malucas. E quem teve uma <a href="http://www.ironicsans.com/2008/03/idea_the_bulbdial_clock.html">ideia maluca</a> sobre a marcação do tempo foi <a href="http://www.davidfriedmanphoto.com/">David Friedman</a>, que projetou um relógio analógico <span style="font-style: italic;font-size:85%;" >(imagem a seguir)</span> cujos ponteiros das horas, minutos e segundos são sombras de um mesmo pino central -- o relógio de sol na versão dois-ponto-zero.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.ironicsans.com/2008/03/idea_the_bulbdial_clock.html"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 415px; height: 308px;" src="http://www.ironicsans.com/images/bulbdial.jpg" alt="" border="0" /></a>E mais malucos ainda foram os integrantes do <a onclick="javascript:pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.evilmadscientist.com');" href="http://www.evilmadscientist.com/" target="_blank">Evil Mad Scientist Laboratories</a><span style="font-size:85%;"> (numa tradução livre: Laboratórios dos Cientistas Malvados e Loucos)</span> que construíram o relógio de verdade -- o passo-a-passo de <a href="http://www.evilmadscientist.com/article.php/bulbdial">como fazer o relógio</a> e as <a href="http://www.flickr.com/photos/oskay/sets/72157616409475061/">fotos da engenhoca</a> estão online.<br /><p>Brincar com o projeto de um relógio é como brincar com o tempo em si. Tão intrigante e tão perigoso, por isso, tão instigante.</p><p>Por isso é bom aproveitá-lo da melhor maneira possível. Já disse sabiamente Millôr Fernandes: "<span style="font-style: italic;">Quem mata o tempo não é assassino, mas sim um suicida</span>". Aproveite-o, pois você já não tem o mesmo tempo de vida que tinha ao começar a ler este texto, está alguns minutos mais velho(a). Obrigado pelo seu tempo.<br /></p><p>Encerro com <span class="texto_cinza_13"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Drummond_de_Andrade">Carlos Drummond de Andrade</a>: </span><span style="font-style: italic;">"O tempo é o elemento de transformação".<br /></span></p><p><br /></p><div class="blogger-post-footer">---
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